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17 de dezembro de 2011

Sobre humildes palavras

Hoje eu só quero escrever, descarregar tudo o que eu sinto em minhas palavras. Hoje eu poderia escrever até o amanhecer, se me permitissem. Se me permitissem escreveria qualquer coisa. Escrevia palavras soltas, escreveria um texto, ou dez, terminaria meu livro, começaria outro. Ah... Se me permitissem!

Vomitaria meus sentimentos em formas de palavras.  Porque é isso o que eu faço, é isso o que eu sempre fiz. Escrever é o meu refugio. É pra onde eu fujo quando o mundo parece estar desmoronando. Se eu pudesse, dormiria em meu travesseiro de palavras todos os dias. E eu me sentiria bem novamente. Encostaria minha cabeça no ombro da escrita e descansaria.

Imagino que as lágrimas que não derramei são palavras que nunca escrevi, então eu passo a escrevê-las. Se você lê-las com o coração, e não só com a mente, poderá me ouvir soluçar. Lágrimas não fazem ninguém entender como eu me sinto. Mas palavras? As palavras podem ser tão poderosas a ponto de carregarem consigo os sentimentos mais puros e injetarem nas veias mais sentimentais. Fazendo você sentir, fazendo você ouvir, fazendo você ver coisas que de outro modo não seria possível.

Ora queridos, é por isso que o mundo das palavras é tão incrível e assustador, porque pode se transformar no que você quiser. É por isso que eu não quero parar de escrever.  Não quero, não posso. Escrevendo eu finjo que sou o que eu queria ser, a escrita me torna o que eu quero ser. Ela me deixa respirar tranquila e me dá esperança. A esperança que todos procuram, grande parte, eu encontro aqui. Nessas humildes palavras que carregam mais de mim, do que eu mesma.