Sobre mim


Eu sou Maria Ludmila, sou Lud, sou Mallu, sou apenas L (pode escolher). Eu sou Baiana e estudante de Jornalismo. Eu sou uma eterna – e falha – tentativa de ser uma só. Eu sou uma porção de rabiscos soltos, um rascunho tímido no verso de uma folha em branco, uma nota ao pé da página. Eu sou de um tipo incerto, que repudia o impreciso. Eu sou de um certo tipo, que provavelmente, não faz lá muito sentido. E pode parecer brincadeira, mas eu não sou pra ser levada a tão sério.

É sério! Eu sou uma estante de ideias brilhantes que nunca serão postas em prática, e sei que sou um baú de promessas não cumpridas. Eu sou uma bagunça, e tanto sou que, por vezes, não consigo nem mesmo me encontrar, dentro de mim mesma. É. Eu sou a mais sincera contradição. Covarde, baixinha, sarcástica, cética, critica e idealista. Indecisa. E do contra, é verdade. Mas só pelo prazer que existe em descobrir até onde as pessoas estão dispostas a ir para me convencer. Pra me enlouquecer.

Eu sou uma daquelas que ama uma cueca por cima da calça, mas não dispensa um aracnídeo metido a engraçadinho. Sou a que já lutou contra o crime e a que já salvou o mundo algumas vezes. Na varanda de casa. Eu sou a que é fascinada por ficção cientifica e por distopias, quer ter um dia a metade do charme da Audrey Hepburn, e a que ainda vai entender todas as referências de Gilmore Girls. Eu sou apaixonada pela dignidade de Don Lockwood, pelo mau humor de Rick Blaine e pelas propostas irrecusáveis do meu padrinho. Eu sou, definitivamente, um Caso Perdido, e pertenço ao Lado Negro. Eu sou uma superdosagem de séries, livros, palavras, músicas, bandas - que quase ninguém conhece - e filmes. Mas o mais importante: eu sou uma forma de vida bípede baseada em carbono. E sou, com certeza, praticamente inofensiva.

Prazer.