Eu abracei uma garçonete chamada Vanessa
Rua movimentada, noite fria
Na esquina, uma casa de massas vazia
Eu não conseguia me decidir
Ela apareceu e disse: posso sugerir?
Era uma moça de cidade grande
E sotaque carregado
Dizia: Perfeito! E trazia, sorrindo,
O meu Fettuccine Encantado
Agora morava em cidade pequena
Mas mantinha o cabelo repicado
Dizia: Ótimo! E trazia, sorrindo,
O meu Fettuccine Encantado
Eu quero um pedaço da sua história
E talvez, um pastelzinho com a sua glória
Vanessa, não deu pra resistir
Preciso saber: Como veio parar aqui?
Na mesa, deixei uma gorjeta e um aviso
Moça, não deixe a máquina roubar seu sorriso
Não diga ótimo, quando nada está perfeito
Acolha a vida neste ar rarefeito
O expediente está pra acabar
E Vanessa vai poder descansar
Um brinde, levantem suas taças
Á garçonete! Da casa de massas!
Foi naquela esquina,
Sentado naquela mesa,
Eu abracei
Uma garçonete chamada VanessaA história por trás da história: Estive viajando. Lá, eu conheci mesmo uma garçonete chamada Vanessa. Não. Eu não a abracei. Mas minha irmã sim. Quando ela disse "eu abracei uma garçonete chamada Vanessa", soou tão bem que não resisti a escrever sobre isso. rs A parte triste dessa história é que eu não consegui provar o tal Fettuccine Encantado.