24 de junho de 2013

Sobre um livro chamado TheFunny



Tanto tempo distante deste espaço que nem sei por onde (re)começar. Não quero dar desculpas - apesar de ser muito boa nisso -, ou fazer promessas que sei que não vou cumprir. Não. Vou dizer apenas o que eu estive fazendo durante todo esse tempo: Finalizando o meu livro. \o/ APLAUSOS POR FAVOR

Eu nunca comentei sobre ele por aqui, mas quem me conhece sabe que escrevo o TheFunny há muito tempo. E de certo modo, foi essa distância entre os momentos da minha vida em que eu o escrevi que tornou mais complicada a conclusão do livro. Principalmente porque não estive trabalhando nele durante todos esses anos, pelo contrário, ele ficou mais parado do que esse blog durante umas épocas. Mas enfim, depois de aceitar o meu primeiro filho tal como era - um romance juvenil -, eu prometi à uma amiga - a fã número 1 de todas as versões inacabadas do TheFunny - que eu iria terminá-lo. Ela ficou pasma quando eu cumpri minha promessa - e eu também!

Depois de revisar milhares de vezes, registrar no EAD, e mandar o original para as editoras que publicam o mesmo perfil de livros, eu me encontro na fase mais cruel que um escritor pode enfrentar: a espera. Os prazos para as respostas das editoras vão de 3 meses à 2 anos, sendo que eles se reservam o direito de só te mandar uma resposta se seu livro for aprovado. Isso eu tenho certeza de que já falei aqui, sou ansiosa, e esse é o pior teste de ansiedade que poderia existir. Então, para me distrair, resolvi divulgar ao leitores do Ideias essa história que esteve restrita durante bastante tempo só a mim e a alguns amigos.


Sinopse:  
A Fanny, ou Funny, como muitos a conhecem graças a sua personalidade divertida, é o tipo de garota que qualquer uma gostaria de ser. Dona do Diário Blog mais popular da internet, é no TheFunny que compartilha suas aventuras com seus inúmeros seguidores. Atrevida, corajosa e independente. Quase perfeita, a Funny só tem um problema: Não existir. Invenção de uma mente criativa, ela não passa de uma personagem da tímida e dramática Isabel Alves, uma menina tão comum quanto qualquer outra, exceto pela habilidade inata de dar desculpas esfarrapadas e a capacidade de arranjar problemas.
Isabel está certa de que ninguém jamais descobrirá a verdade sobre a Funny... Até que um comentário misterioso em uma de suas postagens – e um garoto prepotente – viram a sua vida de cabeça para baixo. Com mais humor do que a própria Funny, mais drama que clímax de novela mexicana e mais azar que o gato preto e o espelho quebrado juntos, Isabel vai iniciar a sua jornada de autoconhecimento. Forçada a deixar o seu isolado mundinho, com a ajuda de novos e velhos amigos, ela vai aprender que a história mais importante que pode escrever, é a sua.

Gostou da sinopse? Quer ler o livro? Entre em contato comigo ou faça parte do nosso grupinho - aqui, quero interação; saber o que mais pessoas pensam a respeito da história da Isabel. Por fim, deixo aqui alguns trechos do TheFunny pra vocês se apaixonarem por ele tanto quanto eu.




“- Você passa muito tempo escrevendo, nunca tem tempo pra sair, ou melhor, nunca quer sair. Está sempre trancada no quarto, sozinha. Eu sempre tenho que te arrastar para os lugares. – Ela falou daquele jeito sério, uma ruga de preocupação se formando entre seus olhos. Aquilo não era Tatiane.
 - Tati, – Eu a interrompi. – não precisa fazer o papel da minha mãe, Dona Elise faz isso muito bem sozinha.
Ela continuou me olhando, como se estivesse decidindo se devia, ou não, aceitar o meu pedido.
- Sabe Bel, se você continuar trancada vai perder a oportunidade de escrever a história mais importante que pode escrever. A sua.”


"- Eu não entendo. – Ele falou, e parecia mesmo não entender. – Quem disse que um final feliz é a garantia de uma boa história? Quero dizer, eu não quero um final feliz. Eu não preciso de um final feliz. Eu quero que a minha história valha a pena ser contada. E eu achava que todo mundo pensava assim. Afinal, todo mundo meio que sabe como vai acabar e nem por isso as pessoas deixam de tentar. De tentar escrever uma boa história, não um final feliz. – Eu sabia que estava olhando pra ele muito atentamente. – Eu só acho que o final feliz não é tão importante assim. Ao menos não é pra mim. A vida é muito mais do que um final feliz, Isabel. A vida são os intervalos. E são eles que têm de valer a pena."


"- Mãe, - eu disse em um tom sereno – eu o conheço há alguns dias. Isso seria impossível. As pessoas não se apaixonam por alguém que mal conhecem. Ao menos, não eu.
- Romeu e Julieta se apaixonaram a primeira vista. – Argumentou.
- Romeu e Julieta são personagens e acabaram mortos, caso não se lembre! As pessoas não se apaixonam por alguém que mal conhecem. Elas não se apaixonam. – Repeti como se estivesse tentando convencer a mim mesma. – Eu sou realista, eu não... Eu não acredito nessas bobagens de amor à primeira vista. – Minha mãe passou gentilmente a ao pelo meu cabelo e sorriu.
- Eu sei que você não acredita. Mas pode ser que o seu coração acredite."


P.S.: Se você é um autor nacional - publicado ou não -, e quer ajuda para divulgar sua obra - ou só apoio moral mesmo -, fique à vontade para entrar em contato comigo também. :)

Até.