24 de junho de 2012

Sobre estruturas

Pessoas não são edifícios, mas também são constituídas de estruturas. Somos de certa forma, formados por lajes, vigas, e principalmente, pilares. Os pilares compõem a parte mais importante das nossas estruturas, pois é sobre ele que geralmente lançamos todos os outros esforços resultantes das lajes e das vigas. Estes tem de ser, portanto, bem calculados e colocados. Um edifício com problema em uma viga ou em uma laje pode sobreviver, no entanto se ocorrer a falência de um pilar ele irremediavelmente desabará.

Nossos pilares têm de ser firmes para aguentar qualquer carga que possa nos sobrevir. Para aguentar o peso dos nossos desvairados sentimentos, das nossas expectativas frustradas, dos nossos desejos repentinos, das nossas lembranças amargas. Nossos pilares têm de ser capazes de resistir a nós mesmos por completo e a pesos a mais, lançados sem aviso sobre nossos ombros, sobre nossas lajes. Por mais cálculos que nós façamos, sempre seremos pegos de surpresa por alguma nova carga. Na vida as coisas são muito mais imprevisíveis do que na engenharia.

Nossos pilares podem, além disso, ser de fôrmas diferentes. Devemos analisar muito bem antes de escolher aquele ou aquilo que nos sustentará, pois um pilar não pode amparar duas edificações ao mesmo tempo. Se decidir se apoiar em alguém, e fazer dela seu pilar, certifique-se de que essa pessoa é forte o suficiente para aguentar o peso dos dois. Certifique-se também de que ela quer aguentar o seu peso, não ignore o fardo dessa responsabilidade. Não trate com descaso, você ficará dependente dela pelo resto da vida.

Se os seus pilares não são resistentes o suficiente, assim como numa construção, você desabará. Restará então, apenas uma nuvem de poeira daquilo que estivemos construindo desde o momento em que nascemos: A nós mesmos. Em alguns casos, é possível se reconstruir, se reerguer novamente, mas isso demanda tempo e muito esforço. Porém é importante mencionar que não devemos fazer isso sozinhos, afinal, grandes obras não podem ser construídas por um único homem.

No fim, por mais que resistamos às cargas da vida, não seremos capazes de ir contra os efeitos do tempo. Todos nós teremos o mesmo destino: a queda. E quando esse momento chegar, nem mesmo o mais forte dos pilares será capaz de impedir. Enquanto ainda estamos firmes, devemos continuar a construir pavimentos cada vez mais sólidos em nossas estruturas, devemos, dessa forma, continuar a crescer. Não numa busca para alcançar os céus e a perfeição celestial, mas numa busca para alcançar o melhor de nós mesmos.

Se nos construirmos fortes, quando a queda chegar desapareceremos apenas do mundo físico, estaremos, entretanto, sempre vivos na memória daqueles que um dia passaram pelas ruas das nossas vidas, viveram em nós ou somente admiraram por alguns instantes àquilo que um dia nós fomos. As pessoas raramente reparam algo num edifício além de sua fachada. Uma pena. Ás vezes a estrutura é a parte mais bonita.

Para os meus colegas de edificações. 
Mantenham os seus pilares firmes, porque Estruturas está só começando.

20 de junho de 2012

Sobre "O que te inspira?"

Chegou o momento de conferir o resultado do concurso: "O que te inspira?" As frases abaixo foram as que eu e a Dinha escolhemos, e os seus autores passam para a próxima etapa. Lembrando que nessa segunda fase os finalistas terão de tirar uma foto que represente a sua inspiração.

Quer saber quais os parágrafos vencedores? Aí estão eles, acompanhados de nossos comentários:


"Pessoas são interessantes e complexas, porém, elas possuem uma razão para serem assim. Aos sentimentos atribuo essa responsabilidade, e sobre eles escrevo. Inspira-me como todo o mundo é regido por sentimentos. Sentimentos esses que podem ser degustados, estudados, julgados, escondidos, escritos, ou, simplesmente, sentidos."

Percebe-se a sensibilidade da visão dele com relação às pessoas, seus sentimentos e aos dele próprio. É uma responsabilidade e tanto falar sobre eles sem se equivocar e é interessante quando ele fala “sentimentos que podem ser degustados, estudados...”. Foi um dos parágrafos mais simples e mais tocantes que eu li. – Dinha
Simples, mas extremamente verdadeiro. Sentimentos são difíceis de serem estudados, no entanto é muito bom prová-los e aprová-los, claro. – L.


Inspira-me a vontade de voar. De estar nas asas de uma borboleta, de ser uma andorinha perdida no ar, uma gaivota pairando no mar. Inspira-me a liberdade que só o céu tem. O infinito que me ronda, o indefinível ; o tudo e o nada juntos; o que meus olhos não conseguem ver; o que meus ouvidos não conseguem captar; o que a minha voz é incapaz de conceituar; o que minhas mãos não conseguem alcançar; o que só a minha mente é capaz de imaginar. O que abraça o amor e a felicidade e traz-me os dois; O que me faz sonhar de dia e de noite; O que me faz escrever loucamente o que se passa em tal louca mente. É exatamente isso que eu quero, e é exatamente isso que me inspira: A tal liberdade batendo as asas.

Os sonhos são inspiradores e parece tudo aquilo que a gente não consegue medir nos faz querer escrever. É uma delícia estar inspirado por essas coisas, só é complicado transcrever para o papel tudo o que o coração diz! Lindo parágrafo, está de parabéns! – Dinha
Lindo! Gostei da brincadeira com as palavras, do ritmo, da forma meio poética como conduziu o parágrafo. Realmente tocante e animador. – L.


O que me inspira é a subjetividade da vida, os sentimentos arraigados dentro de mim que pedem, suplicam para sair e se transformarem em palavras, em frases, em textos, com sentido ou sem, minha inspiração vem daquela música que ouvi numa tarde chuvosa, da criança que ouvi rindo na rua enquanto passeava com a mãe, do amor que senti quando era jovem e sonhadora. Minha inspiração vem além de tudo, de dentro de mim.

Também deu ao parágrafo um tom de poesia que poucos conseguem dar. Inspirações tão belas só podem gerar textos belos, frases tocantes e verdadeiras, que falam com sinceridade do coração. – Dinha
Este é o tipo de inspiração mais íntimo que existe, e portanto, talvez o mais sincero. É tocante e muito fácil de eu me identificar com um texto quando sinto que ele representa um pouco da alma de outra pessoa. – L.


Minha inspiração está no morrer da noite e no raiar do dia. Ela é cíclica, desfaz-se e nasce. Ressurge no horizonte a cada amanhecer. Minha inspiração é como os raios do sol que brotam fracos e belos. Nem sempre está à vista, as nuvens sombrias algumas vezes os obstruem, mas eles estão sempre resplandecendo dentro da alma. Minha inspiração é o nascer daquilo que é divino refletindo nas águas. É ver que a cada nascer, há um brotar de esperança. É sentir essa esperança e transformá-la em paz. É ser só ao assistir o nascer do sol, mas se sentir pleno, completo.

Como um bom poeta, poetiza a sua própria inspiração. Isso é lindo, porque até para a fonte da escrita você consegue desenvolver um texto dedicado. Sem palavras. – Dinha
Gostei da descrição que fez do anoitecer e do amanhecer, e principalmente, gostei da forma como relacionou este magnifico ciclo com a sua inspiração. Percebi um cuidado na hora de colocar as suas palavras que achei muito bonito. – L.

Então, o que acharam dos parágrafos escolhidos? Deixe a sua opinião, e se quiser, responda também: O que te inspira?


ATENÇÃO: Os vencedores deverão postar o link de suas fotografias aqui até o dia 05/07. Não esqueçam!


13 de junho de 2012

Sobre a música que canta o silêncio da noite


Existem certos acontecimentos que permanecem vivos em nossas memórias apesar da sobrepujante força do tempo. Tão vívidos que por diversas vezes somos capazes de revivê-los. E de senti-los, como se as lembranças estivessem correndo em nossas veias, pulsando. Tem momentos que nos marcam profundamente, e outros, que mudam as nossas vidas. Esse é um deles.

A minha vida era a mesma desde a desgraça do meu nascimento. Há dezoito anos eu estava preso em uma eterna rotina miserável. Sem novidades, ou qualquer outra coisa que me lembrasse de vez em quando de que eu não estava morto. O meu coração era uma noite infinita, no qual a única canção tocada era a música do silêncio. Eu costumava dizer que havia desistido de buscar a felicidade, mas a verdade é que eu nunca tinha tido coragem pra ir em busca dela. Pra aceitar fracassos, se necessário. A verdade é que eu havia me acomodado.
Quando a gente se acomoda é fácil ter medo de mudar, é fácil se deixar pender a covardia. E diante da minha covardia, não restava espaço para que eu fosse aquilo que eu queria, ou para que eu fizesse o que realmente desejava.  Diante da minha covardia não havia espaço para mim mesmo. Porém meus olhos estavam fechados para tais verdades até os acontecimentos daquele dia. Até beijá-la.
Eu nunca havia presenciado uma noite como aquela. A escuridão me cobria tão intensamente que pesava sobre os meus ombros. A chuva fria se deixava conduzir pelas violentas mãos do vento, enquanto caia compondo o único som que percorria aquelas ruas solitárias. Em minha teimosia acreditei poder chegar em casa antes que a água começasse a despencar do céu. Agora, eu procurava abrigo.
Corri para o lugar coberto mais próximo. Um toldo escuro que protegia da chuva uma grande caixa, que por algum motivo eu nunca havia reparado  antes. O vento balançava o pano que a cobria e de vez em quando brincava de revelar o que estava por baixo, até o momento em que comecei a ficar curioso. Perto dela, eu a olhava de relance, como se estivesse diante de alguma ameaça. O vento, se compadecendo de minha curiosidade extrema, em uma rojada furiosa descobriu o que quer que fosse aquilo.
O susto foi tão grande que eu praticamente pulei pra longe, cambaleei e cai na chuva. Sentindo os pingos gélidos que atingiam a minha cabeça comecei a ficar dividido entre continuar me molhando e voltar para debaixo do toldo, pra perto do mistério e do perigo que eu sentia envolver aquela cela. Porque aquilo não era uma caixa, era uma jaula.
Dentro dela, pequenos olhos negros, tão negros quanto a noite que se elevava a cima de nós, me encaravam sob a tênue luz. Surpreendentemente a prisioneira era apenas uma menina, que de nada tinha de assustador a não ser os seus olhos frios. Me aproximei novamente, me deliciando com aquela intimidadora descoberta. A menina, encolhida num canto, engatinhou pra perto de mim também. E sorriu maliciosa
- Está com medo de mim? – Ela perguntou em uma voz macia.
- Bem, - eu disse – as celas existem por um motivo.
- Você não conhece o meu motivo para estar aqui.
- Não. – Eu murmurei. – Justamente por isso eu tenho medo. As pessoas costumam ter medo daquilo que desconhecem.
A menina gargalhou, se aproximando das grades de sua prisão. Sob a pouca luz do luar, seus olhos se tornaram ainda mais sombrios. A cada frase sua voz se tornava mais atemorizante do que a canção silenciosa que a noite costumava cantar pra mim.
- E você entende do assunto.
- Não. – Respondi automaticamente.
- Não foi uma pergunta. Eu sei que você entende do assunto.
Ela estava certa. Eu entendia de ter medo do desconhecido, mais do que deveria. Mais do que queria. E ela... Ela entendia de mim. Eu percebi naquele momento que aquela menina me conhecia. O temor percorreu todo o meu corpo, podia sentir a minha alma começando a desandar.
- Quem é você? – Eu perguntei o mais firme que consegui. Intrigado e assustado.
- Eu? – Ela sorriu divertida e pendeu a cabeça inocentemente. – Eu posso ser qualquer um. Sua mãe, seu pai, sua irmã. Uma pessoa do outro lado do mundo.  – A menina parou de sorrir e me encarou séria, pronta pra cantar a minha sentença. – Eu. Posso. Ser. Você.
Comecei a levantar, me sentindo fraco, ofegante e um pouco trêmulo. Estava me preparando para fugir daquele instante, correr daquele lugar, mas as minhas pernas pareciam congeladas.
- Eu não sei o quê ou quem você é, mas não tem nada a ver comigo! – Gritei, sem certeza alguma.
- Não?! – Ela ergueu-se de súbito e segurou firmemente nas grades que a cercavam, como se estivesse disposta a arrancá-las a qualquer momento. – Você iria adorar acreditar nisso, não é?! Ah, como você ia adorar. Mas é tarde demais, você já entendeu a verdade. Você já percebeu, e mesmo que não admita, sabe que nós somos a mesma coisa. Eu sou você.
- Não! – Gritei o mais alto que pude. Tentando negar a mim mesmo, mas a voz dela, a voz da noite era mais alta do que qualquer pensamento confuso que eu pudesse ter.
- Eu sou você! E essa é a nossa prisão! Está feliz aqui dentro queridinho? Está feliz vivendo dentro de uma cela?! - Ainda sem conseguir me mexer ela me agarrou pelo colarinho da camisa e me puxou pra perto dela e de sua jaula. Exibiu um sorriso insano antes do tocar os seus lábios nos meus. Lábios com gosto de sangue, de desespero. Lábios com gosto de dor. Minha dor. E foi como se ela me tivesse aberto os olhos, eu pude enxergar a maneira como eu vivia. Pela primeira vez, eu vi a cela. Retomando a minha razão a empurrei pra longe o mais forte que pude, fazendo-a cair no chão. A menina não retornou, apenas levantou a cabeça e me encarou com um olhar enebriado de uma amarga loucura. – Bem vindo ao lar.
É cômodo sobreviver em uma cela enquanto você está de olhos fechados. Você não percebe que vive nela. Você aceita sobreviver preso enquanto não compreende que se limita, que se restringe. Eu aceitava sobreviver preso, eu decidi viver.
Foi então que consegui começar a correr, em direção a escuridão e as lágrimas do céu, deixando a menina e sua cela pra trás. Mas sabendo que eu nunca voltaria a ser o mesmo, porque não importa pra onde eu fosse, sua lembrança, a lembrança do que eu era e da minha prisão, estariam sempre comigo. Não importa o quanto eu corresse, eu nunca me esqueceria da desesperadora música que cantou o silêncio da noite. Naquela noite eu ouvi a cruel canção da verdade. E jamais meu coração fez silêncio de novo.

5 de junho de 2012

Sobre meus filmes preferidos

Vi uma lista como essa na Jeniffer e gostei tanto que resolvi fazer também.

Adquiri uma paixão por filmes faz algum tempo, quando passei a assistir filmes antigos. Me encantei completamente ao mergulhar neste universo. Os filmes me conquistaram tanto que hoje vê-los se tornou um dos meus piores – ou seria: melhores (?) – vícios. Foi muito difícil decidir quem entraria nesta lista, se eu fosse por todos os que eu queria ela ficaria grande demais. Então aqui estão apenas alguns dos meus filmes preferidos:

De volta para o futuro


Acredito que esse filme seja a cara dos anos 80. É divertido, tem uma trilha sonora incrível, personagens marcantes e uma história jovem e cativante.  É aquele tipo de filme que você não se cansa de ver e na minha  humilde opinião um dos melhores filmes feitos com a temática viagem no tempo. Amo como os detalhes são colocados no filme e amo que aquele simples papel em que a garota do Marty anota o número dela seja o que vai permitir que ele descubra como voltar para o futuro.

Gattaca


Uma vez meu professor mencionou esse filme na aula de ciências e eu nunca mais esqueci. Só a pouco tempo que consegui assisti-lo e achei incrível. A história se passa em um futuro onde os humanos são criados geneticamente em laboratórios, as exceções a essa regra são considerados como inválidos. Imperfeitos, sujeitos a doenças diversas como nós hoje e portanto inválidos para ocupar os altos cargos na sociedade. É aí que entra a história de um homem - inválido - que não se sujeita a essa regra e supera todos os obstáculos para alcançar o seu objetivo. Apesar de se passar no futuro, a ambientação, o figurino, os automóveis, tudo evoca uma atmosfera antiga que encanta ainda mais.

O Show de Truman


Não sou fã dos filmes do Jim Carrey, mas nesse ele conseguiu me conquistar. É uma comédia original com tempo suficiente para reflexão. Uma sátira aos reality shows, uma critica a mídia que tenta e consegue moldar a mente do telespectador desavisado, e além disso, uma critica ao próprio telespectador. Lembro-me de assisti-lo pela primeira vez quando criança e a cena em que - SPOILERS -  o Truman sai pela porta do "céu", a gigante cidade cinematográfica, ter ficado gravada em minha memória me fazendo procurá-lo mais tarde.

Sociedade dos poetas mortos


Me emocionei demais com esse filme, mas especificamente com essa cena. A história de um professor que ensina muito mais do que apenas uma matéria a seus alunos, os ensina a pensar por si mesmos e a transgredir regras ditas como certas. Os ensina a aproveitar o dia. Sim, Carpe Diem, my captain.

Forrest Gump


Tem como não se encantar pela história de Forrest? E daí que ele tem um Q.I abaixo da média? Acho incrível como eles associam os grandes acontecimentos do mundo com a vida do humilde e cativante Forrest. Uma vida cheia de altos e baixos que trazem belas lições. Sem contar que a atuação de Tom Hanks é tocante por si só.

Cantando na Chuva


What a glorious feeling! O meu musical preferido de todos os tempos. Já perdi a conta de quantas vezes já vi, ri, cantei e me emocionei com Cantando na Chuva. Gene Kelly e seu guarda chuva formam um dos pares mais perfeitos da história do cinema. O filme não possui nada de complexo, é simples e divertido como poucos, e talvez por isso, consiga ser inesquecível. 

Bonequinha de Luxo


Acho a Audrey Hepburn diva, não nego. Seus filmes não são perfeitos, mas a Audrey consegue fazê-los de um jeito tão especial que me fascina. Bonequinha de Luxo é provavelmente o mais conhecido dela, um clássico cheio de charme e delicadeza. A verdade é que eu me identifico com alguns dilemas da Holly e do seu gato sem nome. (Alguém aí cantarolou Moon River?)

Casablanca



Rick Blaine e o seu cinismo são inesquecíveis, assim como Ilsa e Sam - que podia tocar de novo pra mim "As Time Goes By" quantas vezes ele quisesse. (rs) A história é maravilhosa, nem vou comentar. Se você não viu, digo simplesmente que veja. 

Star Wars


É claro que eu não poderia deixar de falar de Star Wars né? A trilogia clássica é nada mais nada menos do que isso: Clássica. Com tantas outras sagas mais atuais por aí é difícil falar de Star Wars, é difícil ser fã de Star Wars, ninguém mais tem a Força, todo mundo só ouviu falar daquele cara do lado negro, e pronto. Eu sou apaixonada por estes personagens e por essa história que atravessa gerações. 

Luzes da cidade


Tarefa árdua é essa de escolher um entre os filmes de Chaplin. Mas escolhi esse porque sempre me emociono nessa cena, não importa quantas vezes assista. O Vagabundo que fez de tudo pela florista cega é finalmente visto por ela e reconhecido. É comovente. Divertido também em outras cenas, como na cena da luta e a sua dança coreografada. Sim, também rio todas as vezes. Enfim, com certeza um dos meus preferidos.

Gente, mil perdões pelo tamanhão desse post. Me empolguei demais! Se você chegou até aqui agradeço a sua presença, mas já pode sair porque os créditos finais já estão subindo. ^^

Sua vez: Quais os seus filmes preferidos?